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Muito mais do que um rostinho bonito: a F2F também tem bastante conteúdo.

Como podemos ajudar?

Aqui você vai encontrar tendências de mercado, informação e uma pitadinha da cultura F2F (afinal, ninguém é de ferro). Se precisar, é só usar a busca abaixo.
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Navegando pelo Meio Confuso

No mundo acelerado dos negócios, a única constante é a mudança. E no epicentro dessa metamorfose está a transformação do tradicional funil de vendas para algo um tanto quanto… confuso. Sim, você leu corretamente. Chegou a hora de falarmos sobre o meio confuso!

Mas antes que você se desespere com a ideia de abandonar o familiar funil, permita-me explicar por que essa mudança está acontecendo e por que pode ser a melhor coisa que você já viu.

 

Desconstruindo o Funil de Vendas

funil de vendas

O funil de vendas, com suas etapas bem definidas, tem sido o pilar das estratégias de vendas por décadas. No geral, ele se divide em 3 grandes etapas:

  • Conscientização: faz com que o potencial cliente conheça a sua marca;
  • Interesse: cria  um relacionamento entre o cliente e a sua marca, conectando-a a um problema ou necessidade que ele tem;
  • Conversão: dá o empurrãozinho final para o cliente fechar a compra.

Com a evolução da tecnologia e as mudanças de comportamento do consumidor, a visão de funil precisou de uma expansão para se adequar a esse novo momento do Marketing.

 

Entrando no Meio Confuso

 

Imagine um cenário onde os consumidores não seguem uma jornada linear, mas sim um labirinto de interações. É isso que o meio confuso representa de acordo com o Google, o precursor desse conceito.

Nesse cenário, em vez de seguir etapas pré-determinadas, os consumidores estão navegando em um ambiente caótico de pesquisas online, recomendações de amigos, avaliações de produtos, influenciadores digitais e uma miríade de outras fontes de informação.

Veja o exemplo abaixo, que mostra o “funcionamento” do meio confuso na situação hipotética em que dois gatilhos independentes (mudar de casa e ter um filho) dão início a um caminho guiado por resultados orgânicos, anúncios de algoritmo e inúmeras interferências offline.

meio confuso

Note como, durante as etapas de reconhecimento e consideração, o comportamento do usuário é errático, mas segue um caminho coeso de exploração e avaliação. Entretanto, a etapa de performance inicia quando esses comportamentos encontram um caminho de compra mais claro.

Assim, é possível observar que o funil não foi completamente abandonado. Ele segue sendo fundamental para estratégias de performance que direcionam assertivamente para cada momento, mas o meio confuso mostra que é preciso expandir nossos horizontes e compreender que a jornada do cliente é muito maior.

 

O caos é a oportunidade

 

Então é o fim do funil? Não!

A jornada do cliente é, como o nome sugere, sobre o cliente, seus comportamentos e onde ele se posiciona dentro da narrativa da empresa, e é aí que está o meio confuso. Já o funil é sobre o seu conteúdo e qual é o objetivo dele dentro da mesma narrativa, portanto ele se mantém fixo e bem delimitado.

Aqui está a chave: no meio confuso, as empresas têm a oportunidade de se envolver de maneira mais autêntica e significativa com os clientes em potencial. Em vez de tentar direcioná-los através de um funil rígido, as empresas têm flexibilidade para se comunicar com o consumidor ao longo da jornada e de todas as mudanças de comportamento. É mais complexo, mas abre um universo de possibilidades.

 

Tomando ação

 

Então, como as empresas podem tirar proveito dessa mudança de comportamento para o meio confuso? A resposta é: abandonar a mentalidade de controle e adotar uma abordagem mais flexível e centrada no cliente. Mas como aplicar isso?

  • Esteja presente: Se o que caracteriza o meio confuso é a abundância de pontos de contato, garanta que sua marca esteja presente e acessível no maior número de plataformas possíveis adotando estratégias omnichannel.
  • Simplifique decisões: Diminua o espaço entre o gatilho e a compra. Menos argumentos e rodeios, mais soluções simples e rápidas para os problemas do seu cliente.
  • Salve quem está perdido no caminho: Use estratégias de branding para fisgar a atenção e se conectar com quem está preso no looping de exploração e avaliação do meio confuso.

De maneira geral, se adequar ao meio confuso significa investir em tecnologias de automação de marketing mais avançadas, analisar dados de forma mais holística, estar conectado com tendências que possam destacar a marca e capacitar os funcionários para agirem rapidamente frente às necessidades dos clientes.

 

Abrace a confusão

 

O meio confuso oferece oportunidades sem precedentes para as empresas se conectarem de forma mais autêntica com os consumidores, mesclando, retrocedendo ou avançando etapas dentro da jornada do cliente.

Aqueles que entenderem essa mudança e a incorporarem na forma de se conectar com a audiência e promover seus produtos de forma autêntica serão os verdadeiros vencedores na revolução das vendas. Então, prepare-se para abraçar o caos e ver seus negócios prosperarem como nunca antes.

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A Geração Z está revolucionando a publicidade

Em um passado não tão distante, o termo “heavy user das redes sociais” dominava as conversas sobre nichos da publicidade. Entretanto, com a Geração Z assumindo o centro do palco como consumidores, a era do indivíduo imerso no digital tornou-se a regra (em vez da exceção).

Em um mundo onde os celulares ficam menores, os computadores mais ágeis e a tecnologia mais onipresente, a era da Geração Z chegou, abraçando a conectividade constante e redefinindo as regras do jogo publicitário. Mais do que serem os reis do TikTok, os indivíduos dessa geração têm desafiado marcas a repensar suas estratégias para se adequar à forma única que eles enxergam o consumo.

Conectados e conscientes

Nascidos entre 1995 e 2010, a Geração Z cresceu em um contexto em que a internet já era uma realidade cotidiana.

Capazes de dividir a atenção entre muitas tarefas (e telas) ao mesmo tempo, a conexão constante com o resto do mundo fez com que eles se preocupassem mais com pautas coletivas e menos com rótulos limitantes.

Ícones inacessíveis?

Um estudo da Nielsen Digital Ad Ratings revela um desafio real para os anunciantes que miram os jovens entre 13 e 17 anos. Mais de 90% das campanhas direcionadas a essa faixa etária falharam em atingir seu público. Comparativamente, as propagandas que miravam em Millennials mais jovens apresentaram três vezes mais eficácia.

Esses dados indicam que marcas ainda têm certa dificuldade em criar conteúdos que se conectem com a Gen Z. E a revolução não está apenas no conteúdo, mas também no método. Anúncios automatizados, impulsionados por algoritmos e pouco personalizados, parecem estar fora de sintonia com esses usuários.

O que querem os Gen Z

Acostumados com estímulos constantes, essa geração é capaz de julgar com rapidez se um conteúdo é ou não relevante para eles. Mas o que eles consideram relevante?

De acordo com a Global Marketing Trends de 2022, da Deloitte, 94% do público jovem quer que empresas debatam problemas socioambientais e 57% destes usuários são leais às empresas que se importam com essas questões.

Impulsionada por esses resultados da pesquisa de 2022, a Global Marketing Trends 2023 (também da Deloitte) inseriu temas como sustentabilidade e inclusão no ranking das 10 prioridades dos CMOs.

E as empresas também estão se movendo nessa direção. Segundo o mesmo estudo, 83% dos profissionais de marketing estão implementando iniciativas de sustentabilidade voltadas para o mercado interno.

Menos produto, mais branding

Para a Geração Z, não é apenas sobre o que a marca vende, mas também sobre quem a marca é.

Por isso é tão importante equilibrar o marketing de performance, que visa conversão e resultados de curto prazo, com branding e branded content, em que a marca apresenta seus valores e gera conexão com o usuário, construindo relações de longo prazo. Análises recentes têm apontado que 60% branding-40% conversão, ou até 70-30%, têm sido o ponto de equilíbrio para a melhor performance, mas esses percentuais variam de negócio para negócio.

Para compreender a importância de fortalecer a identidade da marca, basta observar a trajetória das marcas mais valiosas do mundo. Em uma pesquisa realizada pela Inbrand, foi constatado que elas têm, em média, 50% do seu valor relacionado ao fator marca.

Apostar em branding como alicerce de negócio é mais do que construir cultura para a empresa. Empresas que investem em experiências de marca personalizadas têm 89% mais satisfação do cliente e até 73% maior retenção.

Mas fique atento: as marcas precisam estar firmes na construção da sua identidade. Fuja do autoelogio e de temas que têm muito apelo comercial, mas pouca sinergia com os valores da sua empresa. Posicione-se com coerência, conectando-se a temas que fazem sentido com sua personalidade e com os objetivos do seu negócio.

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As 15 marcas mais reconhecidas pelas Geração Z

Ouse dialogar

Mais do que escolher uma bandeira, a principal lição que as próximas gerações têm ensinado às marcas é a importância de estar aberta ao diálogo com o público.

A fonte mais confiável para entender o que a audiência quer da sua marca é a própria audiência e, nos canais digitais, todos estão aptos a colocar suas opiniões e pontos de vista.

Por isso, compreenda profundamente seu target, pesquise, abra diálogo, ouça com atenção e esteja em constante aprendizado e evolução.

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Os 10 CMOs mais influentes do LinkedIn

Os canais digitais exercem uma forte influência na percepção de marca, e uma presença digital consistente é requisito básico para o sucesso de qualquer negócio.

Tão relevante quanto a presença da marca é a presença dos executivos em canais como o Linkedin, que pode trazer benefícios tanto para a organização quanto para o próprio profissional. Do ponto de vista da empresa, a atuação de líderes nas redes pode reforçar o posicionamento estratégico, os valores organizacionais e a força da marca.

Para entender como os executivos de marketing têm se apresentado ao mercado, a F2F, em parceria com o Meio & Mensagem, organizou um ranking do panorama da presença digital de CMOs ou cargos correlatos, que você confere abaixo.

Base de estudo

Usamos como ponto de partida a lista de executivos de marketing dos 300 maiores anunciantes do mercado brasileiro, compilada pelo Meio & Mensagem.

O estudo foi feito com base na presença desses profissionais dentro da rede Linkedin. Os dados analisados consideram informações desde a abertura de cada perfil até setembro de 2023.

As variáveis

Para compor as notas do ranking, analisamos a existência (ou não) de estratégia por trás da presença digital do executivo, considerando:

– Engajamento da audiência pelos conteúdos publicados.

O nível de engajamento dos posts é a variável mais relevante de todas, pois indica de forma precisa o nível de relevância de cada executivo.

– Regularidade e frequência na produção de conteúdo ao longo do tempo.

A frequência de postagens é importante para manter as pessoas informadas e envolvidas com aquele líder, além de permitir, pelo volume, maior alcance orgânico do perfil.

– Tamanho da base de seguidores.

O executivo pode ter uma base de seguidores grande, mas, se os conteúdos produzidos não gerarem engajamento relevante, aquele perfil será menos significativo do que o de outro líder com engajamento maior. Por isso, esta variável tem peso menor no estudo.

Nível de presença no Linkedin

A presença dos heads de marketing no Linkedin (e nas redes sociais como um todo) reflete a importância que eles dão para a comunicação digital. Líderes que se percebem como representantes da marca e enxergam valor na comunicação digital tendem a ser mais atuantes.

Considerando toda a amostragem analisada, apenas 6% dos executivos têm presença ativa no Linkedin (acima de 31 posts em nove meses). A grande maioria ainda é pouco ativa, com cerca de um post por mês, no ano de 2023.

DISTRIBUIÇÃO DO VOLUME DE POSTS POR EXECUTIVO EM 2023

Quem são os CMOs com a maior presença no Linkedin?

1. Dani Waks, Ambev

2. Roger Corassa, Volkswagen do Brasil

3. Alexandre Nogueira, Bradesco Seguros

4. Leonardo Queiroz, Cogna Educação

5. Bruno Campos, Banco PAN

6. Daniella Brissac, Kenvue

7. Cristina Duclos, Sicredi

8. Juliana Barros, Avon

9. Daniela Milagres, Grupo Carrefour Brasil

10. Renata Vieira, Reckitt

Tipo de conteúdo e regularidade

Para competir com os 10 primeiros colocados da nossa lista, é preciso mais do que fazer postagens. Investir nos diversos tipos de conteúdo que a plataforma oferece também é muito importante.

Posts no formato de imagem ou artigos apresentaram maior engajamento médio do que outros formatos, como vídeos, celebrações ou carrossel. Posts do tipo documento são os que obtêm menor engajamento dentre todos os analisados.

Impactos práticos

O fato de que 62% dos executivos ainda têm pouca presença no Linkedin indica que há bastante espaço para que empresas ganhem mais visibilidade através da atuação dos seus líderes na rede, ampliando o alcance da marca e fortalecendo conexões entre pessoas.

Vale ressaltar que a produção de conteúdo de alta frequência e relevância, bem como a interação com usuários, não precisa ser feita diretamente pelo executivo, o trabalho pode ser realizado com apoio de times de comunicação (internos ou externos) que irão trabalhar guiados pelos interesses, compromissos e personalidade do executivo em questão.

Uma das principais barreiras vista pelos líderes na hora de fortalecerem sua presença nas mídias sociais é a percepção de risco envolvido, especialmente em uma sociedade cada vez mais atenta a posturas consideradas discriminatórias. O estudo não identificou casos relevantes de envolvimento de heads em temas que desencadeassem problemáticas potencialmente danosas à reputação das empresas.

Ainda assim, uma alternativa para se afastar de possíveis crises é comunicar exclusivamente temas ligados ao negócio e explorar a maneira como eles se estabelecem em relações interpessoais, evolução institucional e benefícios para a sociedade.

Por fim, líderes que desejam ampliar a relevância de suas empresas e de sua marca pessoal podem se inspirar nos perfis de destaque desse estudo como base para a construção de uma estratégia consistente de posicionamento no Linkedin. O segredo é considerar sempre:

  • Uma estratégia sólida e coerente com a empresa e o profissional;
  • Conteúdo natural e relevante;
  • Foco no engajamento como métrica de sucesso principal.
  • Um parceiro experiente para estruturar a estratégia, criar conteúdo e acompanhar a evolução.

Confira aqui o estudo completo.

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Guia definitivo das melhores apostas do Marketing Digital em 2024

O ano acaba de começar e os marketeiros mais antenados já estão com o planejamento de Marketing Digital em 2024 finalizado.

Porém, acompanhar tantas novidades do marketing digital é uma tarefa pra lá de desafiadora. É rede social nascendo (alô, Threads), rede em caminho confuso (X? Twitter?), Inteligência Artificial bombando…

Mas no que realmente vale a pena investir? Veja 5 temas que prometem continuar quentes em 2023.

  • User-Generated Content (UGC)

Conteúdos com sensação mais autêntica, focado em entretenimento acima da venda, têm se tornado cada vez mais eficazes para influenciar a decisão de compra do usuário.

Esses conteúdos são criados de forma espontânea pelos usuários/consumidores e demonstram opiniões sinceras sobre um produto ou serviço. Segundo pesquisas da EnTribe, 86% dos consumidores dizem confiar mais nesse formato do que em anúncios de influenciadores ou da própria marca.

Um case recente que demonstra a força do UGC: Uma mulher tem o carro completamente carbonizado em um incêndio acidental e, ao avaliar as perdas, compartilha no TikTok que seu copo térmico da marca Stanley ficou intacto, e ainda manteve a bebida gelada. A repercussão foi tão grande que a conta oficial da Stanley se pronunciou agradecendo pela demonstração da qualidade do produto e ofereceu um carro novinho à consumidora.

Quer review melhor que esse?!

  • Collabs

Trends como o Carmed Fini dominaram as prateleiras, as redes sociais e os corações em 2023. As parcerias entre marcas prometem continuar com tudo, saindo do óbvio e se tornando cada vez mais inusitadas.

Essa prática tem como principal objetivo somar ideias e popularidade, diversificar produtos e mesclar os valores das marcas. Assim, aumenta-se o alcance e, principalmente, fortalece-se o imaginário da marca na mente das pessoas.

O frenesi em torno do filme da Barbie fez com que diversas marcas embarcassem nessa onda. Tudo era rosa, até mesmo seu lanche.
Nos 100 anos da Nestlé, a comemoração saiu da gastronomia e migrou para a moda. Em parceria com a marca Anacapri, surgiram tênis, chinelos, bolsas, entre outros produtos inspirados nas embalagens icônicas da marca.
  • Otimização de Imagens

Nada substitui a relevância do tráfego orgânico, e as técnicas de SEO são grandes aliadas nessa missão. Porém, se engana quem pensa que essas técnicas são aplicadas apenas em textos.

Com os canais digitais voltando suas interfaces para priorizar mídias visuais, práticas de otimização para imagens são mais fundamentais do que nunca.

Algumas dicas simples para imagens melhor ranqueadas são: apostar em imagens originais, em alta qualidade, corretamente nomeadas e com descrição alternativa. Estar ativo em redes sociais como o Pinterest também conta muito para aparecer nas pesquisas orgânicas.

  • Ativações digitais

A linha que separa ativações publicitárias nas ruas e iniciativas digitais ficou ainda mais tênue em 2023. Videos hiper realistas de ações em lugares icônicos do mundo todo impressionaram a internet, mesmo que nada tenha saído das telas.

Para espalhar a palavra da última temporada da série Sex Education, a dona Netflix cobriu com um preservativo cor-de-rosa o obelisco da principal avenida de Buenos Aires. Ainda que o vídeo não passasse de uma animação gráfica, certamente deu o que falar.

O ponto turístico mais famoso do planeta esteve adornado com os ícones do novo filme da saga de Jogos Vorazes: Cantiga dos Pássaros e das Serpentes. A estrutura metálica era, na verdade, um efeito e tanto de IA, mas se espalhou pelas redes sociais.

Quem vê o ônibus vermelho de dois andares já sabe que estamos falando de Londres, né? Para dar um toque fashion, a Maybelline viralizou com vídeos desses ícones motorizados com luxuosos cílios passando por rímeis pela cidade… virtualmente, é claro.

Campanhas como essa desafiam os limites da realidade e abre aquela portinha para o inesperado. Graças a elas, um simples lançamento tem o poder de se tornar o assunto do momento, gerando um buzz positivo para a marca.

  • Incorporação de IA nos processos

Eu duvido que não exista ao menos um ponto da sua empresa que não seria transformado por completo com alguma plataforma de Inteligência Artificial.

Em 2023, a comunidade digital ficou em polvorosa com todas as possibilidades (e riscos) que a Inteligência Artificial proporciona. Porém, passado o choque inicial, a mentalidade deve ser de implementação.

Com tantas plataformas diferentes, pode ser a hora de procurar por uma mãozinha a mais para decidir como, quando e onde faz sentido que a IA generativa seja incorporada na sua operação.

Profissionais como engenheiros de prompts e especialistas em IA estão surgindo no mercado justamente para orientar cada processo, fazendo com que cada implementação seja a mais assertiva possível.

É apenas o começo!

Após traçar um planejamento, a estrada dos próximos 12 meses parece estar trilhada, mas não perca sua flexibilidade. Estar antenado em tendências e ser heavy-user de canais digitais te ajuda a aplicar aquele meme bem pensado antes da sua concorrência.

Mas tenha cuidado! É importante aproveitar as novidades com sabedoria, escolhendo em qual onda faz sentido surfar. Esse jogo de cintura é o que separa os destaques dos dinossauros.

Divirta-se, explore, pesquise e se prepare para um 2024 de muito crescimento.

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4 estratégias para conquistar seu espaço em meio às vitrines de Natal

Com Dezembro se aproximando, os centros comerciais ganham vida com as luzes e o espírito de Natal. Mas, para quem trabalha com vendas e marketing, o Natal não é um evento futuro – ele já chegou, e faz tempo!

De acordo com os dados de 2022 do Índice Cielo de Varejo Ampliado (ICVA), o comércio presencial registrou um aumento de 10% nas vendas em relação à mesma data do ano anterior. Isso enquanto, no e-commerce, a alta foi de 18,4%.

Para este ano, as projeções seguem positivas: O Instituto Fecomércio-DP (IF-DF) espera um crescimento de 23,9% nas vendas em relação ao ano anterior. A pesquisa ainda aponta o maior índice de otimismo dos últimos sete anos entre lojistas.

Pegou o bonde andando? Ainda pode ter lugar na janelinha!

Se você ainda não começou a se preparar para essa data, não se desespere! Segundo pesquisa realizada pelo SPC Brasil, em 2022, 54% dos consumidores fariam suas compras natalinas na primeira quinzena de dezembro e 18% deixariam para adquirir os presentes na última semana antes do Natal. Isso significa que ainda dá tempo de garantir seu lugar na lista do bom velhinho!

Dá uma olhada nas dicas que separamos para você conquistar de vez quem está na “missão presente”:

1. Turbine seus canais de contato

Na correria de riscar todos os nomes da lista, seu comércio precisa estar facilmente acessível.

A equipe de vendas, social listening e atendimento como um todo deve estar afiada para atender aos clientes de forma ágil, afinal, cinco minutos é o tempo que o consumidor precisa para fechar com a concorrência.

2. Incentive as compras pessoais

Sabia que muita gente começa as compras de Natal procurando mimos para si mesmos? De acordo com o levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 43% dos consumidores estão dispostos a comprar presentes para si mesmos em um ticket médio de R$163.

Esse público costuma sair em busca de itens pessoais na primeira quinzena de dezembro e, para fisgá-los, invista em precinhos camaradas e amarre tudo com gatilhos de urgência, colocando cada oportunidade por um tempo limitado.

3. Facilite a decisão

Para aliviar o estresse de quem está decidindo aos 45’ do segundo tempo, monte itens coringa como kits e cestas temáticas.

Essas opções podem ser oferecidas para quem já está comprando, seja com displays nas lojas físicas ou pop-ups no carrinho digital.

No e-commerce, a inteligência de CRM pode sugerir combinações perfeitas. Ao comprar uma cesta de vinhos, por exemplo, seu cliente pode receber uma sugestão de queijos que harmonizam com os rótulos escolhidos.

4. Recupere os fugitivos

Clicks sem conversão, pedidos de orçamento esquecidos e carrinhos abandonados formam uma turma que conhece sua marca, viu valor no seu produto ou serviço e só precisava de um empurrãozinho final.

Segmente essas pessoas e vá à luta! Crie campanhas direcionadas a elas, faça contato estratégico e, se possível, ofereça descontos especiais que as façam sentir valorizadas.

Compreenda a jornada

Ainda que as ações estejam sendo feitas na reta final, aplicar estratégias que não combinam com seu negócio e não funcionam para o seu consumidor é o segredo para fazer com que elas não dêem certo.

Mapear o perfil do seu consumidor ao longo do ano, entender onde ele está, do que gosta e onde consome conteúdo. Esses são ótimos pontos de partida para saber quais iniciativas valem a pena e quais não vão surtir o resultado esperado.

Coloque o coração no projeto

No final das contas, o importante é compreender o papel que as emoções desempenham na decisão de compra. Campanhas pensadas para resolver as dores do cliente têm muito potencial de fortalecer os contatos e impulsionar as vendas.

O Natal é uma celebração universal, então direcione seus esforços para o que realmente importa: conectar-se com as pessoas. Encontre seu espaço, trace um caminho e, uma vez lá, é só brilhar. ✨

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Pilotando com OKRs

Em 10 anos de história, a F2F sempre manteve seu espírito inquieto, se adaptando e evoluindo constantemente, inclusive na gestão.

Implementamos as OKRs em 2021 e neste artigo eu conto um pouco sobre como a metodologia transformou a maneira que impulsionamos equipes e atingimos resultados.

OKRs: O que são? Onde vivem? Do que se alimentam?

A sigla “OKRs” significa “Objectives and Key Results”. Essa metodologia foi criada pelo ex-CEO da Intel, Andrew S. Grove, e se popularizou ao ser utilizada como a base para estruturação e crescimento do Google.

A principal vantagem da metodologia é poder ser utilizada por empresas de qualquer tamanho, basta definir:

– Onde quer chegar (Objetivo);

– Como vai medir (Resultado-chave).

Mudando o Jogo

Em meio à pandemia de COVID-19, a Agência F2F estava operando 100% remotamente e vinha crescendo rápido. Com isso, o modelo tradicional de gestão já não era suficiente para essa escalada. Precisávamos formar mais líderes alinhados ao nosso propósito e que tivessem ferramentas e autonomia para liderar com qualidade. Precisávamos também, com mais agilidade, muni-los com informações para tomada de decisão

Um dos nossos principais valores como empresa é dar autonomia às pessoas, especialmente às lideranças, e a implementação das OKRs foi fundamental para que o time se sentisse mais dono dos seus projetos, clientes e desafios, e mais engajado com os objetivos macro de negócio.

A Magia do Alinhamento e Foco

Nenhum método funciona sem a equipe a bordo. Começamos o processo com poucas pessoas envolvidas e uma planilha de Excel. Conforme evoluímos, mais líderes e áreas passaram a fazer parte do processo.

Com o passar do tempo, também vimos espaço para melhoria na gestão e no acompanhamento das metas:

Reuniões periódicas de acompanhamento

Implementamos reuniões quinzenais/mensais para apresentação e debate da evolução das OKRs, e esse fórum se tornou um ambiente rico de aprendizado e compartilhamento de experiências.

Software de acompanhamento

Com o processo já bem maduro dentro do time, implementamos o software Weekdone. Nele, temos as OKRs por equipe e o registro de evolução das metas, as ações e seus respectivos responsáveis, para que todo o processo esteja documentado e formalizado da forma mais organizada e transparente possível.

A metodologia de OKRs guia a empresa como um todo, o que demanda um gerenciamento minucioso. Feedback e checkpoints constantes podem tornar o caminho de implementação mais simples e, por que não, mais prazeroso!

Desafios e Triunfos da Implementação

É claro que nem tudo é um mar de rosas, e os OKRs também têm seus desafios. Sabíamos que, como agência, estaríamos trilhando um caminho menos percorrido ao adotar essa metodologia e, por isso, teríamos muito trabalho pela frente.

Uma mudança tão profunda pede muita atenção e consistência para ser bem-sucedida. Era necessário treinar o time de lideranças e isso leva tempo. Ao todo, a metodologia levou aproximadamente 2 anos para ser completamente implementada por aqui. Pode parecer muito, mas queríamos uma mudança bem feita e duradoura, então pra quê a pressa?

Começamos do zero e, introduzindo valores, processos, rituais, ferramentas e governança em torno dos OKRS. Fornecemos treinamentos para tirar vícios e capacitar a todos. Nosso objetivo não era apenas implementar, mas transformar essa metodologia em um elemento da cultura F2F, promovendo uma mudança estrutural e definitiva.

O Caminho das Pedras

Não existe receita de bolo na hora de implementar OKRs, cada processo deve ser único e adaptado. Pense no que define a empresa, suas prioridades e metas, além do perfil das suas lideranças, e não perca isso de vista na hora de moldar sua estratégia.

O que chamou a atenção da F2F ao modelo de OKRs foi entender que esse é um processo de constante evolução. Experimentar, avaliar e adaptar faz parte do jogo! É fundamental que nada esteja marcado em pedra e, à medida que o projeto avança, os OKRs podem ser ajustados para se adaptarem às mudanças de negócios e aos novos desafios e oportunidades que surgem.

Construindo uma Cultura de Conquistas

Graças ao constante acompanhamento da liderança e ao engajamento de toda a equipe, vimos os resultados fluírem. Após a implantação do modelo, conseguimos melhorar nossa margem, além de termos um time muito mais engajado e unido.

Encarar a própria evolução de frente e compreender que aquilo que te levou ao crescimento pode estar te estagnando foi um desafio e tanto. Com paciência, determinação e um foco implacável na adaptação, a F2F trilhou seu próprio caminho para o sucesso.

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A magia da Inteligência Artificial Generativa

Por André Bercelli – Diretor de Criação

Não dá mais para fugir, a IA está por toda a parte.

A inteligência artificial gerativa não é apenas para os nerds da tecnologia. Ela já é uma ferramenta importante de trabalho, que traz oportunidades para que os criativos aprimorem suas técnicas e expandam seus limites – seja para performar uma tarefa muito manual e demorada ou até mesmo para dar aquele insight que te tira do bloqueio criativo. Seja você um designer ou copywriter, conhecer as tecnologias mais usadas é uma vantagem competitiva e criativa que não pode ser ignorada.

Na Agência F2F, temos aplicado IA em diversos processos criativos. As ferramentas que mais utilizamos são o Gaspers.ai, para conteúdo e tradução; e para design recorremos ao MidJourney, Dall-E 2 e as melhorias de IA embarcadas nos softwares do dia a dia, como no Photoshop, por exemplo.

Mas por onde começar? Aqui vão algumas dicas:

Seja descritivo, mas não prolixo

A IA gosta de informações concisas e diretas. Orientações repetitivas ou confusas dificultam a compreensão da máquina na hora de gerar textos ou imagens. Neste vídeo você confere algumas dicas sobre como criar bons prompts.

Escreva em Inglês

A maioria das plataformas de IA generativa funciona melhor no seu idioma nativo. Mas no Gaspers.ai orientações em Português funcionam super bem.

Peça tudo em volume

Ao trabalhar com IA, muitas vezes levamos mais tempo para escrever um prompt bom do que a IA leva pra devolver as respostas. Economize tempo já pedindo um alto volume de variações de texto, isso te permite usar a que melhor se encaixa no seu objetivo ou até mesmo selecionar diferentes partes de cada versão para chegar na entrega final.

Aplique sem medo para trabalhos mais mecânicos

A IA resolve rapidamente entregas que precisam de técnica e concisão, como a criação de textos para campanhas de search. Também funcionam super bem para propor variações de mensagem a partir de uma peça base, sem fugir da proposta da campanha. O Gaspers.ai é muito bom para solicitações como essas.

Peça ajuda à IA

Quando não souber nem começar a escrever seu prompt, a própria IA pode sugerir a melhor maneira de descrever sua ideia.

Ao usar ferramentas generativas de texto, você pode incluir “Faça perguntas a respeito do tema até que você tenha as informações necessárias para produzir o texto” para atingir um resultado mais preciso.

Já ao gerar imagens, é possível fazer o upload de uma foto e, por meio do comando “/describe”, você recebe de volta alguns caminhos diferentes de descrição. Aí basta analisar qual das opções melhor se encaixa na sua necessidade e, a partir disso, criar o prompt fica muito mais fácil.

Caso real:

Eu precisava criar um personagem similar ao Chacrinha – uma figura super difícil de descrever! Então subi uma imagem real dele, apliquei o comando “/describe” e fui lapidando até, ao usar a descrição gerada pela própria máquina, pude obter o resultado abaixo.

Detalhe o formato

Quando estamos gerando um texto, especificar o formato (roteiro, tópicos, perguntas e respostas) torna sua entrega bem precisa.

No caso das plataformas generativas de imagem, o formato quadrado costuma ser o padrão automático de entrega, mas basta incluir as dimensões que você busca no prompt e a resposta será adequada.

Caso real:

Para gerar essas quatro imagens, utilizamos, em inglês, o prompt “família rica, negra e brasileira viajando. Bem-vestidos. Fotos reais, 4k, pessoas reais, cinematográfica, f/1.8, iluminação global e de acentuação –ar 16:09”

Use referências e desdobre via Seed

Precisar de uma estética muito específica ou de um mesmo personagem em diferentes artes pode ser um desafio. Mas não é necessário descrever o “mascote” a cada prompt, basta incluir o seed da sua base.

Caso real:

Para criar meu personagem, usei a foto de um bebê e fui construindo uma história para ele: dei um nome, descrevi características físicas mais marcantes, estilo visual em que eu gostaria de trabalhá-lo.

Para ter o resultado acima usamos, sempre em inglês, o prompt: “Théo é um bebê de 1 ano com olhos azuis, cabelos loiros, pele clara, fofo e engraçado. Estilo cartoon da Pixar”. A partir do resultado, podemos encontrar o seed da peça ao enviar o emoji de e-mail (envelope) no chat.

E pronto! Agora você pode desdobrar a imagem da forma que quiser, como fizemos abaixo ao usar o prompt, ainda em inglês, “Théo é um bebê de 1 ano com olhos azuis, cabelos loiros, pele clara, fofo e engraçado. Estilo cartoon da Pixar. Cena em um castelo com um dragão ao fundo –seed (número)”. O resultado original e seus desdobramentos com zoom out, você vê a seguir:

Além disso, cada uma dessas imagens pode se tornar um novo seed, que pode servir de base para um novo processo!

Alguns trabalhos que só foram possíveis com IA

A IA tem permitido criações que seriam impossíveis considerando limitações de banco de imagens e de budget. Representatividade, design de personagens, unidade visual e muito mais só foi possível graças às técnicas diferentes que as plataformas podem nos proporcionar.

Lembra da família que criamos no início do artigo? Olha ela nessa peça de Avenue!
Criamos um personagem exclusivo, com agilidade, para uma proposta de TCL.
Trouxemos coerência visual para uma campanha de Copa do Mundo Feminina sem precisar de um ensaio fotográfico. Usar bancos de imagem tornaria praticamente impossível esse resultado coeso.

E agora? É mão na massa!

Truques, códigos e comandos básicos podem impactar e muito a forma com que criamos e desenvolvemos peças visuais, mas não precisa parar por aí. A magia da AI é que aprender mais é muito simples, conhecimentos super valiosos estão acessíveis pela internet.

A inteligência artificial é sobre tornar o impossível real, e esse propósito não podia estar mais alinhado com a inquietude que corre nas veias da F2F. Por conta disso, nosso papel é entender como as tecnologias que chegam quebrando tudo podem estar ao nosso lado na hora de construir histórias ainda mais incríveis.

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4 dicas de ouro para uma boa campanha com influenciadores

Por Sofia May Maratia – Gerente de Atendimento e Especialista em Marketing de Influência

O Marketing de Influência não é apenas um fenômeno efêmero. Esse tipo de comunicação mudou o cenário do marketing moderno, redefiniu a forma com que marcas se conectam com o público e transformou narrativas de produtos. E, sim, veio para ficar.

A base dessa estratégia são as pessoas. De um lado, os criadores de conteúdo, que se destacam por sua autenticidade, experiência e paixão. Do outro, os usuários, que querem se conectar com pessoas, muito mais do que com marcas.

A interação entre influenciadores e suas audiências abriu espaço para novas estratégias de marketing. Por meio de campanhas promovidas por creators, as marcas não só expandem a sua visibilidade, mas também se beneficiam da credibilidade e da conexão genuína que esses influenciadores construíram com suas audiências.

Está claro que o Marketing de Influência deve ser uma das alavancas de comunicação de uma marca. Mas, como utilizar bem esse recurso? Confira nossa lista abaixo e descubra!

Dica 1- Curadoria apurada e estratégica

– Procure influenciadores que estejam alinhados com o posicionamento, os valores e atributos da sua marca. Para descobrir essas informações, peça o mídia kit do influenciador, entenda os seus resultados, sua linguagem e navegue pelos conteúdos produzidos por ele.

– Faça uma análise da relevância. Avalie presença digital, empatia e reconhecimento do influenciador.

– Aprofunde-se sobre a atividade e os números daquele perfil, especialmente sobre o engajamento.

– Busque por problemas e polêmicas, e identifique a tendência da pessoa em se envolver com esses temas. Você não quer sua marca atrelada a algo controverso, preconceituoso ou pejorativo.

– Combine campanhas com influenciadores de nichos, tamanhos e estilos variados, cada tipo de perfil tem algo bom para entregar. Trabalhando com diferentes tamanhos de influenciadores (nano, micro, mezzo ou macro), você conseguirá avaliar qual perfil funciona melhor para o seu tipo de comunicação.

Dica 2 – Conteúdo adequado por canal e creator

– Entenda em quais plataformas seu público-alvo está e escolha influenciadores que trabalhem com excelência nos canais prioritários da sua estratégia.

– Adeque sua necessidade à rede. Avalie quais formatos de conteúdo (e quais influenciadores) performam melhor para a mensagem que você quer passar. Um influenciador cujo público consome conteúdos curtos e rápidos, pode não ter aderência com conteúdos longos e densos, por exemplo.

– Não subestime a audiência. O usuário sabe quando uma associação de marca com influenciador não é autêntica, mas apenas uma estratégia de venda.

Dica 3 – Briefing preciso e material completo

– Explique ao influenciador sobre a sua marca, seu projeto, boas práticas, objetivos da campanha e os resultados esperados com aquela comunicação. Um bom direcionamento é o grande começo de uma campanha de sucesso.

– Envie materiais de apoio que complementam o briefing e ajudam o creator a compreender melhor sua marca e sua estratégia. Dá uma olhada em alguns materiais legais que já passaram por aqui:

MAS CUIDADO:

– O material de apoio deve ser um direcional, ele não pode engessar o discurso do influencer e limitar a criatividade dele.

– Nada de roteiros prontos e falas pré-concebidas. Deixe que o creator fazer o que ele faz de melhor: criar para a audiência dele, com a linguagem dele. Se você fez as etapas anteriores da forma correta, não precisa temer o resultado (mas sempre aprove o material pronto com o cliente antes da publicação).

Dica 4 – Acompanhamento e métricas

– Garanta que, já na proposta e no contrato, você alinhou sua necessidade de acompanhamento e o tipo de relatório final que precisa receber. Isso facilita muito o alinhamento de expectativas sobre o projeto.

– Não deixe a campanha acontecer sozinha, acompanhe o desenrolar do plano, garanta que suas necessidades estão sendo atendidas e que o combinado está sendo cumprido.

– Solicite ao influenciador relatórios e dados que comprovem as entregas feitas e os resultados da ação. Essa parte é essencial para entender se a campanha foi efetiva, o que deve ser mantido e quais melhorias é preciso implementar para próximas experiências.

 Acompanhe os números das suas próprias plataformas enquanto a campanha acontece, algumas métricas só você poderá ver. Um exemplo é o crescimento da base de seguidores. – Defina a data final ou a periodicidade dos reports. Caso a campanha perdure por um tempo, relatórios quinzenais ou mensais são importantes para que o progresso da campanha seja acompanhado enquanto ela acontece, e mudanças possam ser feitas ao longo do caminho.

Ainda tem dúvidas sobre como construir essa estratégia? Fala com a gente 🙂

Na Agência F2F temos pensamento estratégico e entrega criativa para concretizar todos os seus projetos.

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Convertendo planejamento em impacto com o Social Media Canvas

Na era do “quem não é visto, não é lembrado”, as redes sociais se tornaram uma arena para as empresas. Uma simples rolagem no feed revela um universo de marcas, todas lutando pelo mesmo objetivo: a atenção do consumidor.

Cada postagem é uma oportunidade de convidar o consumidor a conhecer o universo da marca/produto. Por isso, o conteúdo de social deve ser orquestrado com uma estratégia inteligente.

E então, por onde começar? Como ser relevante? Em quais canais estar presente?

Para responder essas perguntas, surge o Social Media Canvas: uma metodologia que direciona o pensamento estruturado e contribui com outputs criativos – elementos cruciais para qualquer estratégia de sucesso.

A metodologia

O Social Media Canvas é inspirado no Business Model Canvas, de Alexander Osterwalder e Yves Pigneur, e ele simplifica o planejamento de redes sociais, reunindo os principais elementos da estratégia em uma única folha, o que te permite descrever, visualizar, avaliar e compartilhar o planejamento com facilidade.

O modelo é composto por quatro blocos essenciais:

  • Realidade Empresarial: Avalia o que a empresa deseja comunicar, olhando para dentro da organização e seus concorrentes.
  • Público-Alvo: Mostra quem são os públicos de interesse e como abordá-los, adaptando a mensagem para cada plataforma.
  • Conexão: Elenca pontos de interesse comuns entre a empresa e seu público, criando uma relação genuína.
  • Objetivos: Define metas claras e mensuráveis que estejam alinhadas com a estratégia de negócios.

Como utilizar?

Para que o processo se torne ainda mais simplificado, esses quatro blocos foram divididos em nove passos:

  • Objetivo: As metas de social devem vir do cascateamento das metas gerais de marketing, que advém dos objetivos do negócio. Pense como as redes sociais podem te ajudar a bater metas.
  • Benchmarking: Compreender as ações da concorrência é uma excelente forma de identificar oportunidades na sua área. Analise posicionamento, tom de comunicação, estética e atividades gerais das empresas que dividem mercado com você e/ou que fazem um bom trabalho nas redes. Inspire-se e crie em cima disso (não copie!).
  • Posicionamento da marca: Marcas sólidas têm sua identidade completamente alinhadas aos seus objetivos, e isso deve se refletir nas mídias sociais. Uniformize a comunicação offline com sua presença digital. Algumas empresas utilizam personas para facilitar a representação do seu posicionamento.
  • Público-alvo: Não atire para todos os lados! Visualize os grupos que sua empresa atinge e, principalmente, quais públicos não são endereçados e mantenha-os em mente durante o planejamento. Também é possível segmentar seu target geral e escolher falar com audiências diferentes em diferentes plataformas.
  • Conexão: Para criar conexões genuínas com a sua audiência, é preciso compreender quem eles são, quais são seus interesses e como a sua marca pode ser relevante para o usuário.
  • Arquitetura de canais: Sabendo quem é seu público e como falar com ele, resta identificar onde o seu público está. Para isso, entenda seus recursos e como eles serão distribuídos pelas diferentes redes sociais.
  • Editorias: Sabendo com quem, como e onde falar, agora é o momento de selecionar os temas de diálogo que sua empresa irá propor e organizá-los de forma que você se torne uma referência e fonte de informação.
  • Mídia: Cada dia mais, o orgânico não faz verão nas redes sociais. Resultados robustos só virão com investimento consistente em mídia, focando em ampliar sua visibilidade. Esses investimentos são altamente customizáveis, portanto determne seu orçamento e como ele será alocado minuciosamente.
  • Mensuração de desempenho: Já na estratégia, defina quais serão as métricas de sucesso para as redes sociais e mensure com frequência e consistência. Escolha, no máximo, três KPIs e use-os como foco, sempre ajustando a execução para estar mais próximo das metas.

Para pôr em prática

É preciso manter em mente que nossa metodologia é tudo, menos linear. Os blocos só podem funcionar se estiverem interconectados. Você pode partir de qualquer ponto para iniciar. Revisitá-los é, além de possível, recomendável. Muitas vezes, a definição de um bloco implica na revisão de outros para manter o planejamento coeso.

Lembre-se: O planejamento é vivo! Construa sua estratégia com diferentes pontos de vista de diferentes níveis hierárquicos, revise seus pontos regularmente e garanta que ele esteja sempre atualizado. Se seus negócios mudam com o tempo, a internet muda ainda mais.

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