O Brasil ocupa hoje o 7º lugar em faturamento no ranking mundial do mercado farmacêutico e deve chegar à 5ª posição até 2023. O país já lidera a América Latina, com uma movimentação de R$ 19 bilhões, R$ 10 bilhões a mais do que o segundo lugar, o México, segundo estudo da IQVIA, empresa americana responsável por análises e estudos relacionados ao setor de saúde.
De acordo com a Sindusfarma, maior entidade do setor no país, o crescimento no mercado digital tem grande destaque e promete receber um maior investimento após as transformações geradas pela pandemia. Enquanto vários setores sofriam com a crise global, o mercado farmacêutico teve um crescimento de 15% em relação aos anos anteriores somente em 2020. Essa alta teve início em março, com aumento de 52% nas vendas de medicamentos pela internet.
Analgésicos e vitaminas passaram a ser os itens principais da cesta de OTC (com venda livre) do mercado farmacêutico no país, segundo estudo da Kantar, especializada em dados. No segundo trimestre de 2020, os multivitamínicos foram comprados por mais 1,7 milhão de famílias, gerando um aumento de mais de 40%.
Todos os itens com algum tipo de relação com a COVID-19 tiveram aumento expressivo de consumo e são divididos em dois grupos: os medicamentos de alívios de sintomas e os medicamentos de prevenção, que além das vitaminas, incluem tônicos, estimulantes, remédios para aumento de imunidade e medicamentos para ansiedade, colágeno, fibras e reguladores de intestino.